domingo, abril 15, 2012
sábado, abril 07, 2012
sexta-feira, março 23, 2012
quarta-feira, dezembro 21, 2011
PINGA FOGO COM DELASNIEVES DASPET
PROGRAMA PINGA FOGO COM DELASNIEVE DASPET
Apresentador: ADEMAR CARDOSO ( 067 ) 9627-4072 - 3201-0783
.
domingo, dezembro 11, 2011
O sarau do Caiubi
CANTARAU TATARITARITATÁ
Comemorando os 5 anos e mais de 200 mil acessos do Tataritaritatá no YouTube (http://www.youtube.com/luizalbertomachado), realizarei o Cantarau (cantoria + sarau) no Sopa de Letrinhas – O sarau do Caiubi, dia 15/12, às 21hs, no Bagaça Botequim & Petiscaria, em São Paulo.
Aproveite e veja os detalhes e outras novidades enquanto curte o clipe da nossa mensagem de Feliz Ano Novo na WebTVRádio Tataritaritatá na minha home page abaixo.
Escritor, compositor & radialista (DRT 1511-PE)
domingo, dezembro 04, 2011
O que é aldravia?
O que é aldravia?
Trata-se de um poema sintético, capaz de inverter ideias correntes de que a poesia está num beco sem saída. Essa forma nova demonstra uma via de saída para a poesia – aldravia. O Poema é constituído numa linométrica de até 06 (seis) palavras-verso. Esse limite de 06 palavras se dá de forma aleatória, porém preocupada com a produção de um poema que condense significação com um mínimo de palavras, conforme o espírito poundiano de poesia, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração. Abaixo, aldravias de seus criadores: |
aldravias
buscam continentes em longínquas porções
Andreia Donadon Leal
|
aldravia
meu verso universo em poesia
Gabriel Bicalho
|
morangos
passeiam sob blusa de algodão
J. B. Donadon-Leal
|
trovões
riscam céu: chuva de palavrões
JS Ferreira
|
J.B. Donadon-Leal
seis
solidões
solidárias
ave
aldravia
apaixonada!
Aldravias de colaboradores
Aldravias de Vanise Buarque (Rio de Janeiro - RJ)
The
Food Smelling the mouth watering |
The
Truth Opportunity For Good will |
Love
The Short Way For health |
Children
May Simply Smile At you |
The
Moon Alone In The sky |
The
Way To Love Well thankfulness |
Friends
Need To Go back home |
Mother
Unconditional Love Guardian Angel alive |
Aldravias de Marilza de Castro (Rio de Janeiro - RJ)
poesia
em liberdade poema livre aldravia |
Carnaval
seus prazeres canais dão poesia |
Solicitude
só lícita se verdadeira atitude |
sonhar
só no mar salga ideia |
palavra
arma eficaz para fazer paz |
poesia
une versos universos em poesia |
Elegante
cavalheiro doma cavalgadura da dama |
Pierrô
arlequim colombina amor em trilogia |
religião
invento humano para regrar vida |
sopro
de amor nos dá vida |
Aldravias de Messody Ramiro Benoliel (Rio de Janeiro - RJ)
Após
nossos corpos entrelaçados anoiteceu silenciosamente |
Inveja
maltrata enruguece somente invejosos contumazes |
dúvidas
estremecem relacionamentos quando permanecem presentes |
Saudade
bandoleira sem ontem hoje amanhã |
Mãozinhas
dadas antigamente agora solidão somente |
amor
vem amor vai gangorra constante |
chuvas
gostosas lembranças tuas minhas nossas |
Ressentimentos
incertezas perturbam machucam se entrelaçam |
Voz
que acalma vem da alma |
Olhares
profundos instigam vontades desejos festejos |
Aldravia de Rui Martins da Mota (para: Luiz Gondim e Rafael Nogueira)
Três
Diferentes
Trovadores
Sincronicidade
Unidade
Poética
Aldravias de 05 versos de Marília Siqueira Lacerda (Ipatinga - MG)
vida
corre depressa qual aldravias |
chuva
cai música embala sono |
noite
dia silêncio dobrado feriado |
retratos
pela casa digerir saudades |
falta
calor abraço filho ausente |
sol
acorda dia sabiá canta |
corpo
arrepios alento cobertor aquece |
águas
caindo março antecipa frio |
Aldravias de Mário Donadon Leal - DonLeal (Maringá - PR)
via
bravia breve aldravia leve bravo |
poema
põe-se poeira cipó teia goteira |
cereal
ser real bruto brota cio |
hit
parede rita rede rude rádio |
prato
prata parto porto canal narina |
sono
senha sino sena cassino sonho |
Aldravias de Luiz Gondim (Rio de Janeiro)
quero
vestir tua noite despindo censuras |
fui
letra depois palavra agora oração |
basta
uma estrela em meu céu |
como
equilibrar equações em cada ausência? |
orvalho
sem licença pousa na flor |
aldravia
voa longe além do mar |
Aldravias de Fabrício Avelino (Barbacena, MG)
sua
sobre pétalas pousa saliva sua |
gotas
de seio nu vertem ventres |
curto
e grosso o não exposto |
linha
reta rotas tortas letras alteradas |
lua
crescente em quarto minguante adolescente |
luto
em vida de sol poente |
Aldravias de Marisa Godoy (Ponte Nova, MG)
Aldravia
tanta poesia em tão pouco |
Abelha
morta: menos mel no pote |
Casa
gradeada, portão trancado: sou livre? |
Aldravias de Amélia Marcionila Raposo da Luz (Pirapetinga - MG)
Fui
linha e ponto tecendo remendo |
carta
guardada de amor perdido despedida? |
paz
fresta janela crianças passam alarido! |
maçãs
carnudas corpo de mulher Vênus |
urrus
murmúrios cochichos ruídos sussurros ... muidezas |
barganho
com a vida celebro mocidade |
palavras
resmungam aldravias nos meus ouvidos |
virgem
véu flor de laranjeira noiva |
fui
gota respingo rio hoje oceano |
nem
fruto nem flor semente somente |
debruço
sobre o texto choro silêncios |
no
fundo palavras presas querendo emergir |
Aldravias de Goreth de Freitas (Ipatinga, MG)
No
trem da noite tateio silêncios |
No
trem compreendi chegadas e partidas |
No
trem bebo cálices de solidão |
Fatos
e fotos levam-me ao trem |
Naquela
curva do trem, infinitos arrepios |
O
trem vai o tempo passa |
O
trem leva e traz poesia |
O
trem vai. O mistério continua |
Fragmentos
de mim ficaram no trem |
Ao
lado do trem, amor marginal |
Meninos
em alvoroço: chegada do Trem |
Paraíso
verde: Imagem clicada do trem |
Aldravias de Maria Beatriz del Peloso Ramos (Rio de Janeiro)
Mar
arado pelos olhos colho saudade |
Saudade
amuleto líquido usado no peito |
Pulsa
duplo azul na paisagem: Verão |
Aldravias (aldravisartes) de Luiz Poeta ( Luiz Gilberto de Barros - Rio de Janeiro)
No
inefável riso chapliniano lírica tristeza |
Mar
amniótico feto respira sem aparelhos |
Girassóis
pulsam tela de Van Gogh |
Sem
pressa aracnídeo espreita a presa |
Monalisa
imortalizou Da Vinci num sorriso |
Aldravias de Cecy Barbosa Campos (Juiz de Fora, MG)
Nuvens
passantes escondem estrelas: tímidas top-models |
Cabelos
molhados gingando faceiros ao vento |
Aldravas
anunciam visita ao meu coração |
Flores
chorando tristeza dentro da jarra |
Luar
indiscreto banhando meu corpo despido |
Pássaros
cumprimentam o sol Sinfonia matinal |
sábado, dezembro 03, 2011
“É permitido o devaneio, e ele dá sentido àquilo que vê”.
Artes-Almandrade
A mostra é constituída de diversos suportes utilizados por Almandrade. São trabalhos elaborados dentro de princípios e critérios que vêm direcionando a produção do artista, por quase quatro décadas. “O Almandrade capricha nas miniaturas de suas criaturas, cuja nudez implica mudez, límpido limpamento do olho artístico, já cansado da fantástica história da arte deste século interminável, deste milênio infinito.” (Décio Pignatari, 1995). Século que já é passado. O importante é mostrar, mesmo de forma abreviada, o percurso do artista . A coerência e o rigor do artista em lidar com diferentes suportes, incluindo a palavra (poesia), fazem de Almandrade, um pensador que se utiliza desses suportes para produzir reflexões.
A proposta artística de Almandrade convida o espectador a pensar sobre a própria natureza da arte. Depois da passar pelo concretismo e arte conceitual nos anos 70, seu trabalho prossegue na busca de uma linguagem singular, limpa, com um vocabulário gráfico sintético. Aparentemente frias, suas construções estéticas impressionam pelo rigor e pela leveza de suas concepções, marcadas pelo exercício de um saber ao lidar com formas, cores, a matéria e o conceito. Provocam emoções variadas conforme o ponto de vista do observador. Que ninguém duvide: a economia de elementos e de dados não se dá por acaso, configura uma opção estética, inteiramente coerente com a tendência a síntese, ao traço essencial, ao quase vestígio. Um nada, cuja gênese reside na totalidade absoluta. Assim também é a sua poesia.
Esta exposição é um recorte do seu trabalho elaborado em mais de três décadas de utilização do objeto de arte para estimular o pensamento e provocar a reflexão, segundo critério fundamentados na racionalidade, na materialidade e, não por acaso, na economia de dados, sem deixar que conceitos sobreponham ao fazer artístico. Almandrade compromete-se com a pesquisa de linguagens artísticas que envolve artes plásticas, poesia e conceitos. No percurso do artista destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente com a incessante busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico sintético. De certa forma, um trabalho que sempre se diferenciou da arte produzida na Bahia.
O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão, solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros ensaios figurativos, no início da década de 70, conquistando uma Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte conceitual. Como poeta, mantém contato com a poesia concreta e o poema/processo, produzindo uma série de poemas visuais. Com um estudo mais rigoroso do construtivismo e da Arte Conceitual, sua arte se desenvolve entre a geometria e o conceito. Desenhos em preto-e-branco, objetos e projetos de instalações, essencialmente cerebrais, calcados num procedimento primoroso de tratar questões práticas e conceituais, marcam a produção deste artista na segunda metade da década de 70.
Redescobre a cor no começo dos anos 80 e os trabalhos, quer sejam pinturas ou objetos e esculturas, ganham uma dimensão lúdica, sem perder a coerência e a capacidade de divertir com inteligência.
Um escultor que trabalha com a cor e com o espaço e um pintor que medita sobre a forma, o traço e a cor no plano da tela. A arte de Almandrade dialoga com certas referências da modernidades, reinventando novas leituras.
O artista ainda completa “É permitido o devaneio, e ele dá sentido àquilo que vê”.
Artista plástico e poeta, formado em arquitetura, ele se mostra um artista versátil dentro de sua proposta. Nos seus quase quarenta anos de carreira nas artes visuais caminhou pelo desenho, pintura, escultura, instalações e poesia. Transita entre a bi e a tridimensionalidade, entre a imagem e a palavra de forma fluida. A metamorfose de uma para outra às vezes não se completa e mesmo observando duas formas de expressão distintas elas parecem falar a mesma língua.
Estreia dia 3 de Dezembro-Até 28 de Fevereiro, Terça a domingo das 9h às 21h.
Caixa Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 (Centro)
Tel: (11) 3321-4400 ou 3321-4406
Visite- Entrada Franca
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Almandrade é o nome artístico de Antonio Luiz M. Andrade, Artista plástico, poeta, arquiteto com mestrado em Urbanismo, pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, é considerado pela crítica como um pioneiro da arte contemporânea da Bahia., participou de importantes mostras nacionais e internacionais como Bienal de São Paulo. Experimentalista assumido, Almandrade vem se comprometendo com a pesquisa de linguagens artísticas desde l972, onde ora se envolve com as artes plásticas, ora com a literatura. Poeta da arte e artista da poesia. Realizou mais de trinta exposições individuais em várias capitais, autor do livro de poesia “Arquitetura de Algodão”, “Escritos sobre Arte” e “Malabarismo das Pedras” (poesia). É um dos principais divulgadores e crítico da arte contemporânea no Brasil. Ou melhor, um defensor da arte como instrumento de pensamento e não entretenimento
sexta-feira, dezembro 02, 2011
O Unicórnio de Porcelana
Seis linhas de diálogo e três minutos de duração. Estas eram as únicas regras do concurso “Tell It Your Way”, realizado pela Philips. Os diretores tinham liberdade para filmar o tema que quisessem e a produção seria avaliada posteriormente pelo próprio Ridley Scott e premiada com um emprego de uma semana com o diretor.
O nome Keegan Wilcox, um americano, com o filme Porcelain Unicorn (Unicórnio de Porcelana, em tradução livre). Com 3 minutos, ele conseguiu realizar uma narrativa tocante, apelando para o visual mais que para os diálogos, que foram poucos. O diretor de Blade Runner e Robin Hood afirma: “Eu escolhi Porcelain Unicorn como o ganhador por conta da forte narrativa; uma história completa bem contada e executada”.
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